MEMÓRIA

Desemboque - década de 1980

Recuperar o passado é uma primeira garantia de um sentido para o presente. Ao recorrermos a memória dos relatos e testemunhos das épocas passadas, estamos transformando essas narrativas em história, fazendo com que um amontoado de fatos ganhe sentido. O narrador histórico é aquele que procura o sentido das ações humanas e encontra nelas uma conexão com os acontecimentos que se precipitam no presente.

Trecho retirado de: TELES, Edson <http://www.urutagua.uem.br//03teles.htm>.
Acessado em 8/9/2008

“A cidade é assim, como um murmúrio de vozes diversas”.
“A vida de uma cidade se dá a ler em suas ruas, suas praças, suas casas, edifícios... Ela está impressa em cada um desses lugares”.
“[...] a cidade que se lê nunca é única, mas sim múltipla, varia. Sobreposições de épocas diversas, e de leituras e significações variadas dadas pelos atores incontáveis que a atravessam, que fazem dela o seu cenário”.

Praça Rui Barbosa - década de 1980

“A cidade dos seus planejadores, a dos operários da época de sua construção, a dos sonhos dos velhos moradores do tempo de arraial. A cidade da geração dos poetas [...] do estudante, do funcionário, do carteiro, do político... dos homens, mulheres, jovens e velhos [...]”. “[...] diferentes personagens constroem diferentes imagens da cidade que habitam [...]”

Trecho retirado de: SILVEIRA, Anny Jackeline T. Acerca da leitura das cidades In: Varia História. Revista do Departamento de História da UFMG, Belo Horizonte: UFMG, n° 16, Setembro/1996. p.78-89.

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